CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Aquecimento global ameaça animais exóticos da Antártica
Pingüins e aves marítimas podem desaparecer
O aquecimento global pode fazer com que as populações de pingüins e aves marítimas da Antártica desapareçam. A conclusão alarmante é de um grupo de pesquisadores do Instituto Britânico de Pesquisa da Antártica, com base em Cambridge, na Grã-Bretanha. Eles observaram a população desses animais para conhecer melhor a relação entre o fenômeno e a fauna local. Os resultados foram publicados na revista científica 'Science'. A pesquisa teve início nos ano 60. Os especialistas tinham por objetivo entender a dinâmica da população dos pingüins adelaide (Pygoscelis adeliae) e imperador (Aptenodytes forsteri) e das aves marítimas (Pagodroma nivea). Mas os cientistas observaram alterações nas populações.
De acordo com Coxall, ainda é cedo para chegar a uma conclusão. O pesquisador explica que as três espécies são dependentes do mar congelado e apresentam alterações em resposta às mudanças climáticas.
No entanto, esse reflexo varia de acordo com a espécie e com o ciclo de reprodução. Coxell explica que os pengüins adelaides, por exemplo, parecem viver melhor quando há uma camada espessa de gelo durante o inverno.
Apesar de não ser possível concluir que as mudanças climáticas afetam de maneira negativa a fauna antártica, Coxell afirma que há uma maneira de evitar que o desaparecimento aconteça. Basta que os governos realizem ações como por em vigor o Protocolo de Kyoto para minimizar os efeitos das atividades humanas que aceleram o aquecimento regional e global.
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